terça-feira, 4 de dezembro de 2018

História do Transporte Urbano de Porto Alegre

HISTÓRICO DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE PORTO ALEGRE-RS
O município de Porto Alegre está situado à margem do estuário do Guaíba, junto à lagoa dos patos. Em 1737, uma expedição oficial de conquista, comandada por Silva Paes, funda na barra do Rio Grande o forte de Jesus, Maria, José. No local havia três sesmarias: São José, Senhora de Sant’Ana e São Gonçalo. Em 19 de dezembro de 1752 chegam 60 paulistas pertencentes à tropa do coronel Cristóvão Pereira de Abreu, mobilizado para o trabalho de demarcação de limites determinado pelo tratado de Madri, em 1750. Esse fato marca a origem do agrupamento urbano de Porto Alegre, pois anteriormente ali só existiam propriedades privadas .

Entre 1754 e 1756 chegam os imigrantes Açorianos, cerca de 60 casais, os quais tiveram de permanecer no porto de desembarque em decorrência das Guerras Guaraníticas. Estes foram impedidos de rumar para as Missões Jesuíticas localizadas a noroeste do estado. Parte destes colonos irão se instalar nos arredores do porto de desembarque e outros seguem para a vila de Viamão, sendo que esta irá figurar como sede da capitania até 1841. Os dois principais caminhos que farão a ligação entre este porto e a vila de Viamão, hoje são conhecidos como as Avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves. Já em 1824 chegam os colonizadores alemães, que irão se instalar no vale do rio Dos Sinos, formando a colônia de São Leopoldo, atual município região metropolitana da capital. O principal caminho que liga esta colônia a Porto Alegre, ira constituir a BR-116, portanto uma das vias de acesso a capital com destino a área central.
{A 20 de setembro de 1835 irrompe a revolução farroupilha, quando Bento Gonçalves, Onofre Pires e Gomes Jardim declaram deposto o presidente da província, Fernandes Braga. Os revolucionários ficaram de posse da capital até 15 de julho de 1836, quando o presidente então eleito pelos mesmos, Marciano Ribeiro, foi aprisionado e deposto por marques de Souza, futuro conde de Porto Alegre. Posteriormente a cidade sofreu vários assédios, mas nunca chegaria a ser invadida novamente, o que lhe valeu o título de “cidade mui leal e valorosa”, conferido por lei imperial de 1841 

A cidade segue em constante progresso, com obrigatoriedade de calçamento nos passeios desde 1848 e a criação da “Companhia Hidráulica Porto-Alegrense” em 1861.
{Em 1864 o cidadão Estácio Bitencourt contratou a construção de uma linha de carris de ferro, partindo da Várzea alcançava a Azenha e a estrada do Laboratório, subindo-a até os fundos da capela Menino-Deus. [...] A duração da companhia foi efêmera, pois seu empresário, não suportando os prejuízos, não conseguiu manter os serviços por muito tempo. Em 1872 é fundada a “Companhia Carris de Ferro Porto-Alegrense”, com o capital efetivo de 600:000$000, com fundos rio-grandense e carioca 

Em 1908 inicia o tráfego dos bondes elétricos pelos bairros Menino Deus, Glória, Teresópolis e Partenon. A iluminação pública dos bairros passou também a ser fornecida pela Usina Elétrica Municipal. Os bondes seguiram operando durante décadas, tendo sido projeto ao longo da década de 50 o serviço de trólebus para auxiliar o serviço de bondes, porém os trólebus somente iniciaram a operação na década seguinte.
{Em maio de 1969 correm os últimos trólebus, tendo cinco dos veículos ainda em bom estado, sido vendidos para Araraquara (SP) e os quatros restantes como sucata. Os bondes ainda continuaram a arcar com grande parte do transporte de passageiros, que os ônibus pouco a pouco tomavam conta. Finalmente, em 8 de março de 1970 corre o ultimo bonde em Porto Alegre 

Neste ano a SMT - Secretaria Municipal de Transportes reconfigura as linhas de transporte coletivo urbano de Porto Alegre, e a Carris passa a operar linhas de ônibus com trajetos semelhantes aos anteriormente percorridos pelos bondes. Em 1973 a Lei Complementar Federal de Nr 014 de 08/06/1973 cria a RMPA - Região Metropolitana de Porto Alegre - RS, inicialmente formada por 14 municípios, sendo que o crescimento auxiliado pelo processo migratório e as emancipações fizeram com que em 2001 a RMPA chegasse ao total de 31 municípios. 16Em 1975 é criada a Fundação de Planejamento Metropolitano - METROPLAN, órgão vinculado ao Governo Estadual que executa a gestão do serviço de transporte intermunicipal metropolitano da RMPA. No final desta mesma década, com auxilio do Ministério dos Transportes, desenvolve-se o Plano Diretor de Transportes da Região Metropolitana de Porto Alegre - PLANMET/PA. O plano visava à ampliação da produtividade do transporte coletivo através da priorização deste, segmentando a circulação de ônibus e carros. Devido à inexistência de outro modal, uma vez que na época existia apenas o transporte ferroviário instalado ao longo da BR-116, o plano concentrava-se no transporte rodoviário para a RMPA. Nesta época estavam operando em Porto Alegre a Carris mais vinte e cinco empresas privadas. E sob o gerenciamento do DAER/RS - Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem do Rio Grande do SUL operavam 12 empresas de transporte coletivo intermunicipal na Grande Porto Alegre - RS. Com a ampliação do sistema de transporte coletivo urbano transportado por ônibus, foram sendo ampliadas as vias de circulação deste modal, com a criação dos corredores de ônibus nas principais avenidas que ligam ao centro. De 1977 á 1982 foram criados os corredores das Avenidas Cristóvão Colombo, Cascatinha, João Pessoa - Bento Gonçalves e Oswaldo Aranha - Protásio Alves. O sistema era basicamente radial, sendo que o mesmo ocorria com o sistema metropolitano concentrando-se na BR-116, Av Assis Brasil e Bento Gonçalves, o que tornava a circulação quase que indisponível nas horas de pico nestes trechos. Em 1976 visando minimizar a característica radial da operação por ônibus na capital gaúcha, são criadas as linhas Transversais T1, T2, T3 e T4 as quais se encontram em operação até os dias atuais, sendo estas operadas pela empresa pública Carris. Também nesta década, em 1977 inicia-se a operação do Sistema de Taxi-lotação originalmente com veículos Volkswagem Kombi, hoje operando com micro-ônibus em mais de 50 itinerários diferentes. Buscando consolidar o Plano Integrado da Região Metropolitana - PDM, é elaborado o que vem a ser um dos desdobramentos do PLANMET/PA, o Estudo de Trem Suburbano da Região Metropolitana de Porto Alegre - TREMSURB, prevendo o transporte de massa ao longo do eixo da BR-116 ligando os municípios da capital até Novo Hamburgo. Implantado em 2 de março de 1985 com trecho inicial de Porto Alegre à Sapucaia, em 9 de dezembro de 1997 passa a operar até São Leopoldo somando 17 estações, 33,8 km de extensão de itinerário, com capacidade de transporte para 21600 passageiros/hora/sentido, segundo dados do site da empresa. É uma empresa pública de economia mista, vinculada ao Ministério das Cidades sendo que mais de 99% das ações pertencem ao Governo Federal. 17Mesmo com a criação dos corredores exclusivos de ônibus, verificou-se no corredor da Av Assis Brasil uma elevada circulação de coletivos urbanos e metropolitanos, circulação esta que o corredor não comportou adequadamente. Desdobraram-se os ônibus urbano passando uma parte a circular pela Av Sertório, que na época ainda não era corredor, e outra manteve-se no corredor a Av Assis Brasil dividindo-o com os ônibus metropolitanos. Mesmo com a criação das linhas transversais que faziam a ligação com o corredor da Av Bento Gonçalves, evitando que o trajeto percorrido pelos passageiros com este destino tivesse que passar pelo centro da cidade, esta medida não teve grande êxito. Pois havia uma grande resistência por parte dos operadores, uma vez que a disputa por passageiros faziam com que estes se recuzasem a operar pela Av Sertório uma vez que esta não oferecia expressiva demanda de passageiros. A necessidade de diminuir o número de ônibus operando no corredor, pois o tempo de viagem ampliava-se com os congestionamentos, em detrimento da receita que apresenta índices negativos. Fez com que a idéia da formação de consórcios operacionais ganhasse força, pois existia informalmente este modelo adotado pelas empresas Sopal e Nortran. Porém formação deste modelo consolida-se apenas em 1993, ainda sob a administração do governo PT (Partido dos Trabalhadores), o qual se opunha em 1989 durante o governo do prefeito Olivio Dutra que interviu no sistema de transporte até 1991. Ao término da intervenção a empresa Sopal encontrava-se dividida em duas operadoras, a Fenix e a Vianorte, sendo qua ambas as empresas passava por difícil situação. Em março de 1993 cria-se a Vianorte Serviços, um modelo de administração consorciada entre as empresas Fenix, Vianorte e Nortran, sendo todas as empresas operadoras da área norte da capital gaúcha. Em 1995 estrutura-se o com base na Vianorte Serviços o Conorte, que atualmente roda cerca de 2.480.000 km/mês divididos em 148.000 viagens, transportando 5.650.000 passageiros, através de mais de 80 linhas diferentes operantes na área norte da capital gaúcha, utilizando uma frota de 405 veículos. Os consórcios UNIBUS e STS se equivalem ao Conorte em rodagem mensal, porém a Carris roda aproximadamente 1.760.000 km/mês, ou seja, 700.000km/mês a menos, portanto também constitui a menor frota operante, variando em torno de 335 veículos. O modelo de consórcios operacionais visa prioritariamente eliminar a concorrência entre os permissionários de transporte coletivo e sobreposição de oferta de ônibus, que oneram o sistema, racionalizando-o através da economia de escala, remunerando pela quantidade e qualidade do serviço prestado. Uma vez que as permissões eram concedias por empresa e linha, reservando a esta um marcado cativo por bairro onde iriam operar, sendo que 18a competição entre os operadores de empresas privadas, como citamos anteriormente, dava-se ao longo das radiais e a operação nas rotas transversais era unicamente realizada pela empresa pública Carris. Os consórcios operacionais atendiam também a uma das referências do PLANMET, que cita a necessidade da redução da competição nos corredores de ônibus, fazendo com que apenas uma operadora por este corredor circulasse. O Decreto Lei 8133 da Câmara Municipal de Porto Alegre-RS, publicado em 12 de janeiro de 1998, formalizou o modelo de organização consorciada em bacias operacionais, iniciado no inicio da década, o qual organizou o transporte coletivo urbano por ônibus em 4 consórcios operacionais. O Sistema de Transportes Sul (STS), o Consórcio Operacional Zona Norte (CONORTE), o Consórcio União da Bacia Urbana Sudeste-Leste (UNIBUS), sendo estes três compostos por empresas privadas e a Empresa Carris, que é pública.

FONTE ;    Wikipedia

Referências

[1] - JAQUES, André Porto; BUENO, Celso Jovane de Vargas. Pesquisa de Determinação do Valor de Tarifa Adequado para as Linhas Alimentadoras do Bairro Lomba do Pinheiro em Porto Alegre-RS.Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre-RS, 2008.
[2] - STIEL, Waldemar Corrêa. História do Transporte Urbano no Brasil. Brasília, DF: EBTU/PINI, 1984.

sábado, 13 de janeiro de 2018

CERVITUR TRANSPORTES - BUTIÁ-RS

A Cervitur Transportes Ltda. foi fundada em março de 1999 pela família Czervinski já oriundos do ramo de transporte rodoviário, tendo como proprietário Evandro Czervinski. No início das atividades, a empresa dedicava-se somente  ao transporte regular de passageiros em Erechim e região.


Em 2003 começou a atuar em Butiá com a linha regular de passageiro até Minas do Leão e uma circular em Butiá.




Em 2008 passou ao fretamento para estudantes da região levando-os até Porto Alegre, Canoas e São Jerônimo.


Em 2010 inicio uma nova etapa visando a inovação neste segmento passou a oferecer ônibus com ar condicionado, WC a bordo, e com isto conquistou novos clientes, ampliando sua frota com veículos novos adequados a esse serviço diferenciado.


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Gostosinho – O Ônibus da Linha Barra do Chuí - Hermenegildo

Gostosinho – O Ônibus da Linha Barra do Chuí - Hermenegildo
Lá vão os Mergulhões para o deserto do Saara, viajando no Gostosinho “frase atribuída ao Exo Corrêa”

As dificuldades dos veranistas do Hermenegildo eram muitas, principalmente porque a travessia nas areias de mais ou menos 3 Km, era de difícil passagem, somente permitida por carros de tração animal, durando quase uma hora a duas.
No início de 1950, José Antonio Plá, filho do pioneiro de linha de coletivos pela costa do mar, com seu caminhão Fargo amarelo, que levava como dístico no para-choque o pomposo título de “Lobo da Costa”, sentiu que durante o veraneio, principalmente no início e fim, seria lucrativo fazer as mudanças, já que a solidão no resto do ano era tanta e o isolamento maior, que o hábito era transportar quase tudo que estava nos ranchos. Isto se chamava na linguagem popular, de “Mudadas”.
Assim começa o transporte municipal para as nossas praias, que culminaria com uma “Linha de Ônibus”, ligando-as diariamente duas vezes, pela manhã e a tarde. O roteiro estava estabelecido desta forma:
“O ônibus da empresa Pássaro Azul, de Laudelino Acosta, o uruguaio Tano, saia de nossa cidade em direção ao Chuí e no verão levava a sua rota até a Barra do Chuí. Daí, fazia-se a baldeação para viajar na costa do mar num coletivo cuja origem será descrita”.
Os primeiros carros que fizeram a ligação entre Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, pela única via que permitia a rodagem a motor, era uns pequeninos “fordecos” do ano 23 em diante, muito acanhados que transformavam a viagem numa incomodidade até a aceitação deles, talvez forçada, por serem mais rápidos do que os barcos pela Mirim, mas, o lucro que começou a entrar nos cofres da empresa que se chamava Atlântica, de propriedade de José Benito de los Santos e Yacomo Frigério, forçou uma mudança radical.
Dessa situação, a firma importou em 1934 um Ford do ano para receber 12 passageiros comodamente sentados e em 1936, trouxe outro que chegava desde os EUA, via Porto de Rio Grande.
Estes dois coletivos serviram até 1940, quando os empresários começaram a possuir os grandes Ônibus Fords, com janelas envidraçadas e uma enorme bagageira, conhecida por “Vaca” em cima da capota. Assim os primeiros carros grandes foram deixados de lado, pois, como todos os mais velhos sabem, a água salgada é uma destruidora dos metais e logo os mesmos ficavam imprestáveis.
Voltemos à linha das duas praias, quando José Antonio solicitou à Prefeitura Municipal, uma licença precária para fazer funcionar dita atividade e num despacho do Prefeito Municipal Bernardino Silveira Lima, datado de 21 de dezembro de 1951, por um decreto recebeu dita concessão.
Nesse ano, numa chácara de propriedade do postulante, na estrada do Chuí à Barra do Chuí, o mesmo, tendo como ajudantes o jovem Wilson Peres, o irmão da grande pintora conterrânea, Brondina e do Claúdio Bobadilha, trabalhando nas sucatas dos carros 34 e 36, conseguiram preparar um novo veículo com peças de ambos e assim, com uma grande precariedade, deixaram estas duas peças de museu, transformadas num coletivo que serviu por muito tempo.
Agora surge o nome de Gostosinho para o novel meio de transporte, que despontou como grande colaborador no progresso do Hermenegildo e Barra e fez diariamente o contato com os pontos citados, passando pelas Maravilhas.
Grande melhoria para esses anos duros em relação à comunicação terrestre.
A firma Pássaro Azul nesse ano havia encomendado um carro com motor dentro do veículo, aliás, como todos são agora e possuía recursos atraentes para a ocasião. Vidros Rai band, som interno e estofamento moderno. Era um luxo! Acontece que no interior do Brasil os carros grandes que trafegavam nas difíceis estradas de chão, principalmente eram chamados de “Gostosões” e o do seu Tano assim foi apelidado, sendo inclusive, motivo de uma bem bolada letra feita pelo Cantor popular de nossa terra, o “Aldo Rodrigues”, o do Pandeiro, reforçando esse apodo e o mesmo inaugurou a linha de verão para o extremo sul do Litoral brasileiro nos primeiros dias de Janeiro. Ao chegar no bar do Omar Pontes às 10:30 h, a famosa Vertente, o remendado veículo do José Antônio, também o fez, para que os passageiros que demandavam da cidade e do Chuí, em direção à Estação do Hermenegildo, fizessem o transbordo. Dizem, então, que o hilariante Exo, gritou paro os que subiam nele: “Lá vão os mergulhões para o deserto do Saara, no Gostosinho”, termo pejorativo que o diminuía em face do grande transportador que vinha da cidade. Ai ficou o nome de batismo.
O Gostosinho serviu essa linha de 1952 até 1963 quando a travessia nas areias do balneário mais popular da zona sul, permitiu o trânsito pelo interior, numa travessia mais segura e curta. O mesmo carro não teve mais sentido e a linha foi extinta, terminando seus dias num puxado da Vila Brasiliano, sem serventia, sendo depois, vendido para um ferro velho de Canoas.
Quantas lembranças do querido automóvel e em quantas passagens pela costa, fez amizades, ajudou muita gente, fomentou namoros que ficaram perpetuados nos nomes escritos a canivete nos bancos de madeira e quanta firmeza para ir e vir, porque o Gostosinho nunca ficou “enterrado na costa do mar”.
E hoje, quando o Hermenegildo resolveu seus problemas de areia com uma plantação vigorosa, firmando as dunas e, sentimos a preocupação dos veranistas barrense com os cômoros que estão se formando junto às barrancas, graças a ação cruel e gananciosa com a construção dos molhes, proibindo a passagem do arroio pelo Acampamento, no maior crime ambiental, provocado por autoridades brasileiras e uruguaias no negro período da ditadura, vamos lembrando o 1° motorista o Wilson do Odranoel e o último “Choffer do Gostosinho, o jovem Jader Dias de Oliveira que pilotou com serenidade e competência esta nave de esperança, ligação entre duas das mais lindas praias do sul brasileiro”.
O Gostosinho, somente trafegou na linha Barra do Chui e Hermenegildo por um período de 12 anos, que foi tão breve, mas que ainda emociona a todos aqueles que usufruíram desse bem maior.

O Gostosão, veículo da empresa Pássaro Azul que fazia o transbordo da Barra do Chuí com o Gostosinho que ia para o Hermenegildo, passando pelo balneário As Maravilhas. (do acervo da Sra. Lígia Petruzzi)
Moderno Ônibus Ford a 1940 que substituiu os anteriores defronte ao prédio dos Correios e Telégrafos, no momento em que eram deixadas as correspondências. Este não era o Gostosinho!(foto de Rubens Carrasco).
Última foto do Gostosinho quando fazia a linha citada tendo a frente o derradeiro "Choffers", Jader Dias de Oliveira, com amigos da família de Paulo Guerra e Maria Vitorina, Maria Helena, (da coleção das famílias Dias de Oliveira e Maria Vitorina e Maria Helena)
Vista dos carros 1934 e 36, mais a caminhonete numa parada na costa do Albardão durante uma viagem da Empresa Atlântica.)
O ônibus Ford 1934 tendo José Santos e ma caminhonete da mesma marca, vendo-se ao lado Yácomo Frigério, no porto de Rio Grande.
(FONTE DE PESQUISA  :   www.planetsul.com.br   -  Homero Suaya Vasques Rodrigues(homero@planetsul.com.br)  e fotos Jorge Francisco da Silva)  


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Empresa de Onibus PUCHALSKI Ltda - Camaquã - RS



A Empresa foi fundada pelo empresário Lauro  Lysakowski Puchalski em  .......... ?   








TTL Transporte e Turismo - Porto Alegre - RS





Fundada em 1955, a TTL iniciou seus serviços fazendo o transporte de passageiros em excursões no trajeto Porto Alegre/Montevidéu percorrendo uma rota de estradas de chão batido e passagens em barcas. Essas excursões tornaram-se tão frequentes que motivou a implantação de uma linha regular e diária neste trajeto, ficando a TTL como a empresa permissionária pioneira neste serviço.


Em 1964 a 
TTL já inaugurava outro serviço inédito nesta linha e a nível internacional, introduzindo modernos ônibus leito no trajeto Porto Alegre – Montevidéu, o que ainda hoje representa opção exclusiva nesta rota.



Em 1976 é inaugurada a linha direta São Paulo/Montevidéu. Buscando aprimorar cada vez mais os seus serviços, a 
TTL implantou Serviços de Bordo, feito por funcionários treinados, buscando sempre o conforto de seus passageiros. Hoje, com mais de 45 anos de existência, a TTL dispõe de uma frota de ônibus climatizados de última geração que passam por revisões frequentes, a fim de assegurar aos passageiros o máximo conforto e segurança durante as viagens.


Visando sempre o melhor atendimento de seus clientes, a 
TTL conta com Bases Operacionais em São Paulo, Santa Catarina, Rio grande do Sul e Montevidéu, no Uruguai. Tendo ainda pontos de vendas em Santos, São Paulo e Campinas, no estado de São Paulo, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Curitiba e Foz do Iguaçu no Paraná, Joinville, Balneário Camboriú, Itapema e Araranguá em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul atua em diversas localidades como: Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, São Leopoldo, Torres e Chuí.

TTL, desde então preza pelo conforto, satisfação e bem-estar de seus passageiros









sábado, 15 de julho de 2017

LOCAL - Locadora de Onibus Canoas Ltda

HISTÓRIA

Em 1978 a Empresa  Osvaldino Steinmetz Transportes ltda., operadora do transporte coletivo urbano de Canoas, inicia suas atividades no ramo de fretamento de ônibus para o transporte  de fucionários da Indústria Zamprogna S/A de Porto Alegre.  Passados alguns meses,  a empresa despertou a atenção  das indústrias canoenses interessadas em oferecer um transporte especial a seus funcionários. Assim nasceu a LOCAL, pioneira no fretamento para indústrias em Canoas. 




A Sede  


A sede está localizada na região central do município de Canoas.
Uma localização privilegiada para a modalidade de transporte que executamos. Por estar muito próximo da capital Porto Alegre e do grande centro industrial do Estado, podemos atender com maior eficiência aos nossos clientes.

Com área de 7000 m², contamos com serviço próprio de mecânica, borracharia, lavagem, funilaria, pintura, lubrificação... 

 MISSÃO 

Realizar com sucesso o transporte dos colaboradores de nossos clientes, oferecendo serviços com segurança, agilidade, confiabilidade, rentabilidade e com responsabilidade social e ambiental.  







POLÍTICA 


Satisfazer continuamente as exigências e necessidades de nossos clientes, com excelência nos serviços.



VALORES




Ética
Compromisso com a melhoria contínua
Qualidade
Transparência
Família
Valorização dos colaboradores
Responsabilidade sócio-ambiental
Espírito de equipe








Atualmente o fretamento é a modalidade de transporte que agrega maior número de vantagens para seus usuários.




Definição


Fretamento é quando contratamos um meio de transporte por um determinado tempo.

Pode ter varias aplicações.
Eventual, Continuo, Turístico, Estudantil etc.

Podendo ser contratado por qualquer grupo de pessoas; são as indústrias e as empresas de médio e grande porte,  que mais se beneficiam do fretamento,  por  possuírem um maior número de funcionários e turnos de trabalhos diferenciados.
Com o aprimoramento e a diminuição da mão de obra em razão da automação e de outros fatores, os grandes centros voltaram a ser pólos atrativos para as grandes  empresas. Porém as dificuldades de deslocamento e estacionamento nesses grandes centros   faz do nosso dia a dia uma incógnita.  Imagine 300 funcionários , cada um com seus problemas de percurso e chegando em horários  diferentes em seu local de trabalho. Isto pode até comprometer a programação das  atividades.  Com o fretamento isto não acontece.


Unindo-se à  esses fatores, está o mais contundente, que é a falência do transporte coletivo urbano gerido ou concedido pelo Estado. Sem alternativas, sem conforto, sem segurança e que só tem incentivado o aumento de carros em nossas vias e consequentemente a péssima qualidade do ar que respiramos,   e o mais preocupante  que é o surgimento de transportes clandestinos, sem preparo e sem nenhuma fiscalização. Por conta disto, o Fretamento, devidamente legalizado, com seguro para os passageiros,com treinamento para seus  profissionais, realizado por uma Empresa que pratica no seu dia a dia a direção defensiva e manutenções preventivas de seu equipamento, constitui-se atualmente a melhor alternativa em transporte.

O Fretamento reduz o estresse no trânsito e aumenta a produtividade pessoal e coletiva.


Vantagens do Fretamento


Pontualidade
Todos os funcionários  chegarão  ao mesmo tempo. Se houver algum    problema, a  empresa de fretamento contratada  para realizar  o transporte, deve dispor de alternativas,  tais como veículo reserva,  a fim de garantir a chegada dos funcionários pontualmente na hora combinada.
Outro aspecto é que no fretamento, os itinerários são muito flexíveis ,  somente de acordo com os pontos de embarque. Desta forma, greves, passeatas, obras  inacabadas, tão  comuns  em  nosso  país, não comprometem a execução do serviço.

Segurança  
Após a definição do itinerário, de acordo com os locais de embarque de cada passageiro, é feito um estudo para avaliar se há pontos, em meio ao  trajeto, que oferecem risco  de acidente. Estes riscos devem ser mapeados e se possível, eliminados para diminuir as situações de perigo.

Outro detalhe importante é o tempo de viagem, estipulado de forma que  o motorista possa realizar seu trabalho  respeitando as velocidades permitidas,  sem precisar fazer manobras arriscadas. Considerando que o itinerário é sempre o mesmo, o motorista fica sendo um profundo conhecedor do trajeto, identificando suas  peculiaridades, podendo atuar  defensivamente.
A este respeito, cabe salientar que de acordo com a legislação, o motorista do transporte coletivo deve passar por um curso de capacitação, em  instituições  licenciadas  pelo poder público, que abordam enfaticamente o conceito de “direção defensiva”.

Conforto: 
Comodidade, higiene, ambiente climatizado, som ambiental, dependendo da qualidade do equipamento e da contratada, essas são vantagens facilmente observadas  no fretamento.
A evolução tecnológica não se dá somente nos carros de passeio. Os ônibus hoje em dia,  apresentam níveis de ruído comparáveis aos de um automóvel, o ar condicionado é controlado eletronicamente, os assentos são extremamente confortáveis, com poltronas tipo rodoviário que permitem vários  ângulos de   reclínio.

Com tudo isto, não seria difícil de  imaginar você lendo um jornal, tirando uma soneca ou mesmo conversando, numa integração prazeirosa com os  colegas.


(FONTE DE PESQUISA :     www.localonibus.com.br     e    Banco de Dados Monteiro)

História do Transporte Urbano de Porto Alegre

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